terça-feira, 30 de agosto de 2011

Matador de taxista é transferido após confessar homicídio


Géferson confessou brutal homicídio
Em uma ação elogiável, a Polícia Civil prendeu no final da tarde de ontem, segunda-feira, o elemento Geferson Nunes, natural de Patos (Minas Gerais), mas morou em Roraima, Juruti e Rurópolis, de 30 anos de idade, acusado de ter assassinado o motorista José Maria Sampaio, crime ocorrido na segunda-feira, dia 22, quando seu corpo foi encontrado jogado às margens da estrada que dá acesso à praia de Ponta de Pedras. Na Seccional de Polícia Civil, Geferson Nunes confessou que matou o taxista para roubar o dinheiro que estava em seu poder, cerca de um mil reais, que seria para pagar a prestação de seu veículo marca Corrolla.

O superintendente Gilberto Aguiar disse à nossa reportagem, que Geferson Nunes confessou que primeiramente pegou o taxi de José Maria Sampaio para conhecer a praia de Alter do Chão e não tinha intenção de roubar o taxista. Durante a viagem, informou que queria conhecer também a praia de Ponta de Pedras. Porém, após ver que José Maria tinha em seu poder certa quantia em dinheiro, despertou sua cobiça e tentou roubar o dinheiro. Geferson disse que José Maria Sampaio tentou reagir e puxou uma faca que possuía dentro do carro. Na ocasião, travaram uma luta e Geferson conseguiu tomar a faca e cortou o pescoço do taxista, que morreu na hora. Ao delegado Gilberto Aguiar, o assassino disse que agiu sozinho.

A Polícia, juntamente com o Ministério Público e Poder Judiciário, estavam monitorando o referido elemento, inclusive existem imagens em que ele sacou dinheiro em um caixa eletrônico horas após cometer o crime, no cartão do taxista que também foi roubado; bem como a Polícia checou os hotéis da cidade, pois havia uma pessoa que estava se hospedando todo dia em um hotel. Essa pessoa passou a ser suspeita devido não pagar as contas nos hotéis e se mudava diariamente. A Polícia prendeu Geferson Nunes quando o mesmo estava se hospedando no Barrudada Tropical Hotel, localizado no bairro da Liberdade, em Santarém.

A notícia da prisão do matador de José Maria Sampaio causou tumulto na Delegacia, pois vários motoristas, amigos do taxista começaram a se aglomerar em frente ao prédio da Seccional, bastante revoltados. Uma barreira com homens da Polícia Civil e Militar foi montada para impedir a invasão à Seccional. Se precavendo, o superintendente Gilberto Aguiar achou por bem encaminhar o elemento, após prestar depoimento, para a Penitenciária de Cucurunã, onde está preso em uma cela isolada.

O titular da Seccional de Polícia Civil, delegado Nelson Silva, informou à reportagem, que Jefferson Nunes era viciado em drogas e gastava o dinheiro dos roubos que fazia para comprar entorpecente. Ele já estava se preparando para fugir para a Bahia, mas a Polícia foi mais eficiente e conseguiu prendê-lo. Dr. Nelson Silva disse que as investigações vão continuar para saber se Geferson Nunes praticou o crime sozinho ou se havia outras pessoas. Fonte: O IMPACTO

Preso sob suspeita de violência sexual nega acusações


O comerciante Haroldo Paiva de Oliveira, 47, foi preso pela guarnição do sargento João Luis de Maria Pereira, comandante do Destacamento da PM de Jacareacanga, na região do rio Tapajós, a cerca de 420 quilômetros de Itaituba, Oeste do Estado. Sobre ele recaem acusações graves de violência sexual praticada contra a jovem Thaís Oliveira da Silva, 20, que fez a denúncia à polícia junto com a tia, Maria Antônia Oliveira. Ao fazer a apresentação do suspeito na sala do escrivão Haroldo Batista Macedo, do plantão de segunda-feira (29) da 19ª Seccional Urbana de Itaituba, o sargento informou que a guarnição foi acionada por volta das 21h do domingo (28) através de uma ligação de celular feita por uma pessoa que, pela oscilação da voz, estaria muito aflita. “Ela nos ligou e disse que estava sendo violentada. Acreditamos que, naquele momento, ele já teria praticado o ato contra a moça”, disse o sargento.

Thaís, que acompanhou a apresentação de Haroldo em Itaituba, para onde o acusado foi conduzido, relatou que havia saído de uma festa, quando foi convidado por Haroldo, que se ofereceu para levá-la em casa. “Só que, no caminho, ele mudou de rumo e disse que ia me levar pra casa dele. Eu reclamei, mas não teve jeito. Lá, ele me tirou do carro à força e me levou pra dentro da casa. Já dentro, ele tirou minha roupa, sempre me ameaçando, dizendo que, se eu gritasse ou contasse a alguém, ele me matava e matava minha família. Aí, aconteceu”, contou Thaís Oliveira. “Depois, eu fingi que concordava e pedi pra ir ao banheiro. Lá, eu me tranquei e usei o celular pra passar uma mensagem pra minha tia, mas, como estava demorando, eu decidi ligar”, complementou.

Ao ser acionada, a guarnição foi até o local e não encontrou mais a jovem, que já havia conseguido sair, liberada pelo seu agressor. Ela contou, depois, que chegou a ser agredida, não só psicológica, mas fisicamente. “Ele me segurou forte, me empurrou, bateu e fez o que quis comigo”, disse. Diante desses elementos, não houve saída para Haroldo e ele recebeu voz de prisão por volta de 1h de segunda-feira, quando foi encontrado, trancado, em sua casa. “Ato contínuo à prisão, nós organizamos a viagem para Itaituba, já que ele (Haroldo) ainda está em situação de flagrante”, disse o sargento.

O escrivão Haroldo Macedo disse que vai ouvir as partes envolvidas, para, em seguida, decidir que procedimento deverá ser adotado. “Mas, em princípio, existem fortes indícios de violência sexual, estupro ou coisa do gênero. Nós vamos apurar os fatos e, só depois, deverão ser tomadas as medidas cabíveis”, disse o escrivão.

Pesquisa: Somente 8% dos presos no Brasil vão à escola


Programas de alfabetização ou educação formal auxiliam na ressocialização
Estados não estão preparados para aplicar nova lei que diminui pena de quem estuda na prisão. Desde junho, os presos brasileiros têm direito a reduzir um dia da sua pena a cada três dias dedicados ao estudo. O objetivo é ajudar os detentos a conseguir emprego quando forem soltos e diminuir a reincidência, mas a medida corre risco de não sair do papel. Dos cerca de 500 mil presos no Brasil, apenas 8% estudam, segundo pesquisa inédita obtida pelo estadão.com.br. A demanda por ensino é muito maior – 64% dos presos não completaram o ensino fundamental – mas faltam recursos para levar as salas de aula para dentro dos presídios. Quem ganha com isso, segundo especialistas, é a escola do crime.

A situação nos Estados é crítica. Em 12 deles, não há nenhum professor atuando dentro do sistema penitenciário, e em 21 a proporção de presos estudando é menor que 10%, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Cultura Luiz Flávio Gomes, a partir de dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) de dezembro de 2010.

Mesmo nos Estados mais ricos, parece ser baixo o interesse em aplicar a Lei nº 12.433/11, que criou o benefício conhecido por remição pelo estudo. Em São Paulo, por exemplo, não há nenhum professor dando aulas aos presos – a docência é exercida por 50 ‘monitores’ selecionados entre os próprios detentos, que lecionam para 15 mil dos 170 mil presos do Estado – menos de 9%. No Rio Grande do Sul, 5% dos presos estudam, e em Goiás e Minas Gerais, apenas 4%. A pior situação é no Pará, onde nenhum detento estuda, apesar de o Estado ter declarado ao Depen que cinco professores e dois pedagogos atuam no sistema prisional. Pernambuco é o Estado mais bem preparado, com 17% dos presos tendo aulas, seguido pelo Ceará, com 15%. Leia mais…

O baixo investimento na educação em presídios contribuiu para as altas taxas de reincidência, segundo especialistas. “O Estado precisa disputar contra o crime organizado o destino dos presos, pois muitos deles são novatos quando entram no sistema penitenciário”, opina Fábio Sá e Silva, pesquisador do Ipea e ex-dirigente do Depen. “A pessoa está no presídio numa situação de ociosidade e, se ela tem a oportunidade de estudar, aumentam as chances de reinserção”, diz. “Quem entra na prisão já é um desajustado social, e se lá dentro não recebe nenhum tipo de apoio, volta pra sociedade muito pior”, diz o jurista Luiz Flávio Gomes.

A logística de levar salas de aula para dentro das prisões, porém, impõe desafios. De um lado, os professores não recebem preparo específico e temem por sua segurança física e, do outro, os agentes penitenciários desconfiam da presença dos professores em seu ambiente de trabalho. Para completar o quadro, muitas cadeias vivem superlotadas.

“A rivalidade entre agentes penitenciários e professores é o principal ponto de atrito na aplicação do ensino nos presídios”, afirma o professor Roberto da Silva, 52 anos, líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação em Regimes de Privação da Liberdade da Faculdade de Educação da USP. Silva, ele mesmo um ex-presidiário que seguiu a carreira acadêmica, afirma que, vencidas as resistências iniciais, o professor se torna uma fonte de autoridade moral para os presos. “É o profissional mais respeitado na prisão, mais que o advogado e o psiquiatra”, diz.

Ele critica, no entanto, o modelo criado pela Lei nº 12.433/2011, que autoriza a redução de um dia da pena a cada 12 horas de estudo, divididas em três dias. Para Silva, o ‘prêmio’ deveria ser vinculado ao cumprimento do ciclo escolar, e não à frequência em sala de aula. Como o benefício não é relacionado ao bom desempenho, ele acredita que os presos irão à sala de aula para cumprir uma mera formalidade. “A educação trabalha com cenários de médio e longo prazo. Do jeito que está, é pedir para o professor simplesmente legitimar a presença do preso, sem que haja o compromisso de ler, aprender e fazer as tarefas”, diz.

Na prática, a lei já prevê que os dias a serem descontados da pena ganhem um bônus de um terço caso o detento conclua o ensino fundamental, médio ou o superior. O preso, no caso, é duplamente beneficiado. “É para deixar claro que a educação tem o objetivo de fazer a pessoa progredir”, afirma Sá e Silva.

A medida não é unânime. Na Câmara dos Deputados, uma voz dissonante foi a do Delegado Waldir, do PSDB de Goiás, que votou contra a remição pelo estudo. “Quando o criminoso está nas ruas, ele não pensa em estudar. Pensa em matar, em roubar”, afirma. “Temos milhares de pessoas nas ruas sem acesso ao estudo, desde a creche até o ensino superior, e o governo quer instalar escolas dentro dos presídios. Não é justo”. Ele argumenta que os presos já têm benefícios demais – como livramento condicional e a liberdade provisória – e não há necessidade de criar outros. Fonte: Estadão

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Plebiscito – Cartórios Eleitorais funcionarão em horário especial


Divisão territorial é assunto de destaque no momento atual
A partir de hoje os cartórios eleitorais funcionarão no horário de 08 às 15 horas. Os cartórios eleitorais do Pará começam, a partir de hoje, a funcionar em horário diferenciado em função do plebiscito sobre a divisão do Pará. Até a sexta-feira o atendimento ao eleitor será das 8 às 15 horas. Três horas a mais que o habitual. O prazo para alistamento eleitoral e transferência de títulos termina no dia 11 de setembro. No próximo sábado, 3 de setembro, o funcionamento dos cartórios e centrais de atendimento ao eleitor será das 8h às 12h. No período de 8 a 11 de setembro, última semana de cadastramento, o atendimento ao público será prolongado até as 18 horas.

“O importante é que o eleitor não deixe de votar de forma consciente no plebiscito porque esta é uma consulta muito importante para todo Pará”, afirmou o presidente da Justiça Eleitoral, desembargador Ricardo Nunes. Ele ressalta que após o prazo, os serviços continuarão sendo prestados pelos cartórios eleitorais no horário normal de atendimento, no entanto o eleitor com pendências junto à Justiça Eleitoral não poderá participar do plebiscito. Por lei, a inscrição e o voto são obrigatórios para os maiores de 18 anos e facultativos para os analfabetos, jovens entre 16 e 18 anos e maiores de 70. Aqueles que completarem 16 anos até 11 de dezembro poderão votar desde que solicitem seu título dentro do prazo previsto pela legislação.

Expedição de Título Eleitoral - Para obter o título pela primeira vez,n a pessoa residente no Pará deve procurar o cartório eleitoral correspondente ao seu bairro, com o RG ou outro documento que o identifique, comprovante de quitação do serviço militar e comprovante de residência. Quem mora no interior deve procurar o cartório eleitoral de sua cidade. Em caso de transferência, o eleitor deve apresentar RG,n comprovante de residência, título eleitoral e ainda um comprovante de que mora no domicílio eleitoral há pelo menos três meses.

O eleitor portador de deficiência física que não está inscrito em uma Seção Especial deve solicitar transferência para uma delas, a fim de evitar aborrecimentos no dia da votação. Fonte: RG15

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Operação do Ibama apreende milhares de bovinos em Novo Progresso


Operação flagrou dezenas de criações de gado em unidades de conservação

Com 50 autos de infração lavrados, as multas aplicadas pela Operação Boi Pirata II, em Novo Progresso/PA, chegam a R$65,21 milhões, até o momento. Deflagrada em julho, esta operação visa coibir a criação de gado em áreas desmatadas e queimadas ilegalmente na Amazônia, sobretudo, na Floresta Nacional do Jamanxim, criada em 2006, no oeste do Pará.

Um grande efetivo de agentes ambientais federais do Ibama, com o apoio da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar do Pará, e da Força Nacional de Segurança Pública, intensificam a cada dia os trabalhos, pois a meta a ser alcançada é a retirada de 15 mil cabeças de gado da Amazônia. Segundo o coordenador da operação, Leslie Tavares, essa é a quantidade de animais que se encontram na zona norte da unidade de conservação. ”Nós vamos alcançá-la, para isso estamos trabalhando sábados e domingos, incessantemente.”, completou. Até o momento, 6,2 mil cabeças de gado já deixaram a Flona.
Caminhões carregados com os animais chegam ao porto de Itaituba
O levantamento dos últimos dias da operação dá conta de 22 armas, entre elas uma espingarda de repetição calibre 12, dois rifle com mira telescópica e três veículos roubados apreendidos, entre outros materiais. Foram presos em flagrante 11 desmatadores, além de quatro fazendeiros do setor norte da Flona do Jamanxim que têm mandados de prisão expedidos contra si, deles, um encontra-se foragido. Foram estourados até agora nove acampamentos de grupos de desmatadores, em um desses acampamentos foram detidas 17 pessoas, entre elas uma mulher grávida acompanhada de um filho de pouco mais de um ano e meio. Os agentes ambientais federais do Ibama embargaram 15.135,71 hectares de área, por desmatamento ilegal ou queimada e apreenderam 1.000 m³ de madeira serrada e em tora, o que equivale a 58 caminhões carregados.

Para Tavares, os números demonstram a necessidade da operação. “A importância da Amazônia, a forma assustadora como ela está sendo degradada na região de Novo Progresso, impõem a urgência de agirmos com firmeza para mudar o cenário.” Ponderou. A Operação Boi Pirata II não tem prazo para acabar.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Aveiro tem oficializada Légua Patrimonial de domínio da Prefeitura


Ranilson Prado comemorou conquista
O anúncio foi feito pelo prefeito Ranilson Prado durante a programação do aniversário de 230 anos da cidade de Aveiro. Segundo os documentos apresentados pelo prefeito, foi oficializada a légua patrimonial do município, localizado na região do rio Tapajós. Os cálculos geográficos foram feitos com base em informações cartográficas do Incra e a sede do município, além dos principais distritos, passa a ser considerada de domínio administrativo da Prefeitura.

Com 230 anos de fundação, a cidade de Aveiro, na região do Médio-Tapajós, tem uma história com muitas particularidades. Com população de pouco mais de 15.200 habitantes e área territorial de 17.158 quilômetros quadrados, a cidade foi fundada em 1781, e se manteve na condição de aldeia de pescadores por mais de vinte anos, até ser considerada ponto estratégico na manutenção das fronteiras internacionais do país. Aveiro também funcionou como um tipo de entreposto de mercadorias, entre Santarém e a região do Alto-Tapajós. Mas a importância da cidade se limitava a essas duas condições, até a primeira metade da década de 1970, quando, por um decreto presidencial, foi criada a Floresta Nacional do Tapajós, com uma área de 545 mil hectares, que, além de Aveiro, ocupou parte do território de Belterra, Placas e Rurópolis.

Estava determinado que a cidade não poderia crescer; sequer estabelecer um plano de governo que permitisse à Prefeitura fazer maiores investimentos em infra-estrutura ou no setor produtivo rural. Por mais de trinta anos, a administração do município buscou meios de modificar os limites da Flona e excluir a área territorial do município, mesmo que fossem só a sede e os principais distritos. Mas isso chegou ao fim com esses documentos, recebidos pela Prefeitura no último domingo, e que foram entregues nas mãos do prefeito Ranilson Prado. Segundo ele, através de comprovações cartográficas e medições geográficas antigas e recentes, o Incra reconheceu a Légua Patrimonial do município, determinando que a sede e o distrito de Fordlândia, além de Brasília Legal, estariam livres para ações da Prefeitura.

De acordo com os documentos oficiais, a partir de agora, a sede do município dispõe de uma área de 706 hectares. Para Fordlândia, foram destinados 286 hectares e para Brasília Legal, 557 hectares. Com isso, será possível, segundo a Prefeitura, implementar projetos de infra-estrutura urbana; construção de praças e passeios públicos; canteiros e, o que é mais importante, agilizar um programa habitacional de iniciativa do próprio governo municipal, que prevê a construção de 200 casas populares para famílias de baixa renda.

“Para quem pensa que conquistas como essas eram possíveis, antes, a Prefeitura sequer poderia cobrar o Imposto Territorial Urbano, o IPTU. Agora, as famílias poderão ter suas propriedades escrituradas, com direito à busca por financiamento e outros benefícios que, antes, eram inalcançáveis. No máximo, elas possuíam título aquisitivo, o que não dava direitos limitados de posse. Agora, as ruas de Aveiro poderão ser melhor planejadas. A cidade tem tudo para crescer, sem as restrições impostas pela unidade de conservação”, diz o prefeito Ranilson Prado. E a gestão municipal já tem outros projetos preparados para aproveitar essa nova fase da administração.

Apae e TV Tapajoara inauguram Sala de Hidroterapia


Associação de pais e amigos dos excepcionais realiza programação especial para comemorar a semana do excepcional. A programação começou na última segunda-feira, e na terça ocorreu a inauguração de um novo espaço destinado à hidroterapia.

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais representa o maior movimento do gênero no país pelo seu pioneirismo. A Apae foi fundada no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1954, iniciando uma verdadeira maratona para alcançar todas as capitais brasileiras. Hoje, decorridos quase cinqüenta e seis anos, são mais de duas mil Apaes espalhadas pelo país. Notadamente, a entidade realiza um trabalho que sensibiliza a sociedade e viabiliza os mecanismos que garantem os direitos da cidadania da pessoa com deficiência no Brasil. No Pará, a primeira Apae foi criada em Belém, em novembro de 1962. Em Itaituba, a Apae foi fundada em setembro 1996, mas só onze anos depois, a entidade foi transferida para instalações mais espaçosas, oferecendo comodidade e modernizando sua metodologia de trabalho junto ao seu público alvo. Atualmente, a Apae atende a 163 pessoas com necessidades especiais, entre crianças, adolescentes e adultos, que recebem orientação pedagógica, acompanhamento terapêutico, psicológico e social, montando um conjunto de profissionais educadores, pais e amigos de uma comunidade significativa de alunos portadores de necessidades especiais, contando com a colaboração da sociedade para sua manutenção.

Apesar de ser respeitada e reconhecida, a entidade ainda enfrenta, com mais de um século de fundação, as mais diversas dificuldades, essencialmente nas áreas de recursos humanos e financeira. Para alcançar um nível de qualidade que assegure o cumprimento das metas estabelecidas em seu planejamento, a Apae conta com parceiros que são de fundamental importância. Dentre eles, se destaca um, que tornou possível a realização de um sonho, e essa materialização começou por aqui, uma quadra de esportes. Ao longo de 5 anos consecutivos, a Copa Ouro contribuiu para acessibilizar qualidade de vida a mais de 4 mil e 800 famílias de baixa renda através da ação solidária. Já para 2011, a coordenação da Copa modificou a programação, e decidiu não mais trabalhar em cima da arrecadação de alimentos para cestas básicas, mas sim fazer a doação de um bem permanente, que pudesse garantir a eficiência das ações oferecidas pelas entidades de cunho social. A Apae foi a primeira a ser contemplada. A entidade precisava de um item para auxiliar na evolução do tratamento de crianças com problemas de coordenação motora e outras patologias que têm na hidroterapia boas chances de evolução. Estabelecida a meta, a organização da Copa Ouro decidiu custear as despesas de compra e instalação. Foram 15 mil reais no total, uma ação solidária que se encerrou em uma grande festa, realizada por ocasião do lançamento da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. A piscina é uma das mais modernas do mercado. Ela é adicionada de água aquecida através de placas de captação de energia solar, um ítem que teve todo o acompanhamento da coordenação da Copa Ouro, desde a compra até a instalação. Durante a entrega, a fisioterapeuta da Apae fez uma demonstração. Ela falou também sobre os procedimentos exigidos para que as crianças recebam este tipo de tratamento, e sobre a importância desta ferramenta para a entidade.

Neste ano, o tema proposto é: “a pessoa com deficiência quebra a cultura da indiferença. Tenha coragem de ser diferente”. O texto propõe pensar uma questão muito vivenciada no cotidiano, mas atualmente pouco percebida e debatida, que é a indiferença social. Isto por conta das bases culturais que vem se arrastando historicamente. Para a entidade, vale o incentivo e a participação de cada empresa ou instituição que possa contribuir para o desenvolvimento do seu trabalho, como uma grande ação solidária, exemplificada pela coordenação da Copa Ouro, uma iniciativa que não marca muitos gols, e não só na quadra, mas em todos os segmentos que assumem o seu papel na sociedade. Pela sua participação enquanto parceira e colaboradora da Apae, a TV Tapajoara, responsável pela realização da Copa Ouro também foi homenageada com uma placa simbólica, que deixa marcada a efetiva participação desta empresa para o desenvolvimento e a otimização do trabalho da Apae em Itaituba. Ivan Araújo, diretor da TV Tapajoara, representou a emissora e a coordenação da Copa Ouro, e a equipe foi recepcionada pela presidente da entidade Rita Maria Lima.
Rita Lima presidiu a cerimônia de inauguração da Sala de Hidroterapia
Exposição – Durante a Semana comemorativa, a Apae também realiza uma exposição de trabalhos concebidos a partir da criatividade dos alunos. São quadros representando o cenário amazônico e outras peças de arte produzidas com tintas especiais e material reciclável, que Apae disponibiliza para aquisição e venda, deixando o convite para a sociedade que venha conhecer parte do que faz desta entidade um conceito de virtude e responsabilidade social.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mais um acidente grave na BR-230 deixa cinco feridos


Completamente danificado, o carro foi trazido em um caminhão reboque
(Foto: William Torres)
Quatro das vítimas tiveram que ser transferidas para Santarém. O acidente aconteceu na manhã do último domingo à altura do Km 21 da rodovia Transamazônica, logo depois de uma ponte. Segundo informações de testemunhas, este automóvel Fiat, de Placa JUD-3106, de Santarém, trafegava em direção à cidade, quando, chegando a um trecho esburacado da rodovia, quebrou a barra da direção e foi projetado para fora da rodovia. Com o choque, os ocupantes ficaram feridos e foram retirados do carro por pessoas que passavam pelo local.

Informações coletadas no Hospital Municipal de Itaituba dão conta de que cinco pessoas estavam no Fiat no momento do acidente. Uma delas teve ferimentos leves e não precisou ser conduzida ao HMI. As outras quatro, sendo duas mulheres, um homem e uma criança, ficaram gravemente feridas e tiveram que ser transferidas para Santarém.

As vítimas que foram transferidas para Santarém ficaram internadas em observação. Uma das mulheres e a criança receberam alta ainda no domingo. A outra mulher permanece internada no Hospital Municipal daquela cidade e o homem está internado no hospital de uma operadora de plano de saúde. O estado dos pacientes é estável. Informações de amigos das vítimas dão conta de que o grupo veio a Itaituba participar de uma festa de casamento, e acabou sofrendo o acidente.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Quadrilha presa em Moraes de Almeida apresentada em Itaituba


Droga e dinheiro apreendidos pela guarnição da PM
Equipe do sargento Raildo, que organizou a operação
Todos os integrantes foram autuados em flagrante. A prisão aconteceu no distrito de Moraes de Almeida, a 300 kms de Itaituba, depois de uma investigação que durou cerca de uma semana. Mas já havia suspeita de que, pelo menos, três pessoas já teriam envolvimento com o tráfico de drogas há vários meses. O flagrante aconteceu uma semana depois de a guarnição ter sido procurada por Raimundo Pereira Rodrigues e Dércio Miguel Mello, que seriam os cabeças do grupo. Eles teriam tentado subornar os policiais. A guarnição, comandada pelo sargento Raildo, esperou até reunir mais provas pra dar o flagrante. Depois de terem sido apreendidas 58 petecas e uma pedra de crack com cerca de 100 gramas, além de pouco mais de 6 mil reais em dinheiro, foi dada voz de prisão ao grupo, que ainda contava com a participação de Eduardo Limeira da Silva, Antônio Edneudo Reis, Antônio Marcos Oliveira de Lima e a mulher Mariley Márcia Corrêa Sousa. Também acusados de formação de quadrilha, os seis foram trazidos para Itaituba, onde foi feita a apresentação ao delegado Kleber Pascoal, que, imediatamente, complementou o auto de prisão em flagrante.
O delegado informou que o inquérito ainda apura a provável ramificação da quadrilha para outras comunidades da zona garimpeira, uma vez que Moraes de Almeida é considerado distrito  pólo na Província Mineral do Tapajós. Depois desta comunidade, ainda existem Jardim do Ouro, São Chico, Água Branca, São Comingos, até chegar ao Creporizão e Creporizinho. "O tráfico é um problema que se espalha por esta região, e precisamos fechar o cerco contra essas quadrilhas, que, na maioria das vezes, 'recrutam' garimpeiros jovens e desempregados, que, uma vez entrando, acabam se viciando e dificilmente conseguem sair do crime", disse o delegado. "Vale ressaltar também a efetiva participação da Polícia Militar, que está mais presente na região garimpeira e, de vez em quando, consegue prender em flagrante, não só traficantes, mas também outros criminosos", finaliza.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cai mais uma quadrilha de traficantes na zona garimpeira



Grupo agia há vários meses no controle do tráfico em Moraes de Almeida
Os detalhes em relação a este post foram encaminhados pela radialista Josyene Pereira, do distrito de Moraes de Almeida. Uma operação da Polícia Militar resultou na prisão de uma quadrilha de traficantes. Os acusados estão sendo recambiados para Itaituba, onde serão apresentados ao plantão da polícia civil.

A operação foi idealizada pelo comandante do DPM de Moraes de Almeida, sargento Raildo, com o apoio dos cabos Nunes, Vasconcelos, DÁvila, Sousa Júnior e Roberto, depois que os policiais foram procurados pelo traficante Raimundo Pereira, que seria o ‘cabeça’ do tráfico na região da Transgarimpeira. O acusado teria tentado subornar o destacamento. A partir daí, foi montado um esquema para flagrar o grupo, que já atuava no tráfico há vários meses.

As fotos mostram o resultado da operação. Depois de mais de uma semana de investigação, foram presos em flagrante Antônio Marcos, conhecido por “Tatuado”, um outro homem de apelido “Loirinho”, Antônio Adneu dos Santos e uma jovem conhecida por Márcia, além de Raimundo Pereira, que seria o chefe do bando, e o gerente do tráfico, conhecido por Décio. Os policiais ainda apreenderam 58 petecas de crack e 100 gramas da droga, como parte do estoque no ponto de venda de entorpecente, além da quantia de R$ 6.284,00, em dinheiro.
Acusados são transferidos para Itaituba
Segundo levantamento feito pela Polícia Militar, em conjunto com a Polícia Civil, o tráfico impera em várias frentes de serviço de garimpagem na região do Tapajós, mas, infelizmente, por falta de logística e pessoal, as polícias enfrentam dificuldades para dar efetivo combate a esta modalidade de crimes, bem como a outras situações.