quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Criança é o mácsimo!!!

Cuidado com o que diz diante de uma criança. Especialmente crianças que perguntam muito... Normalmente, elas tendem a distorcer o que você diz. Digo por experiência própria...

Estive em Santarém entre 1999 e 2007, trabalhando no Sistema Tapajós de Comunicação (STC-Globo) e, com o passar do tempo, alcancei certo grau de credibilidade, o que fazia com que muitas pessoas me ligassem sempre que tinham alguma informação socialmente importante.

Certa ocasião, uma moça do bairro do Maracanã me ligou... Pediu que a encontrasse para conversarmos sobre uma possível denúncia de crime contra a Lei Trabalhista. Prontamente atendi. Marcamos para as 14h de um dia qualquer, em determinado lugar. Fui...

Chegando lá por volta das 13h45, aguardei até as 14h... Havia um menino de, no máximo, uns 8 anos de idade, com uma bandeja de salgados, vendendo. Comprei uma coxinha e fui até um barzinho comprar um refrigerante. Um lanche enquanto esperava pela moça. Ficamos a conversar, o garoto e eu. Ele fez diversas perguntas e eu as respondi, até orgulhoso porque as perguntas estavam relacionadas ao meu trabalho.

Já meio cansado de esperar, disse, involuntariamente: "caramba, essa 'quenga' não vem, não?"... Foi meu grande erro! Já perto das 14h30, chegou uma moça, muito bem-vestida, se aproximou e perguntou se eu era o repórter com quem ela falara antes. Respondi que sim, e ela se apresentou... O menino continuava lá, olhando atenciosamente para nós.

Pedi licença à moça para ir até o barzinho pagar o refrigerante e devolver a garrafa. Quando retornei, percebi que ela estava com as feições não muito amigáveis. Perguntei o que houve e ela soltou essa: "você disse àquele menino que estava esperando uma puta?"... Fiquei desnorteado, envergonhado, constrangido e completamente sem saber o que dizer.

Só com muita conversa, consegui convencer a moça de que se tratava de um mal-entendido. Conversamos, ela me passou a informação, fiz a matéria dois dias depois e ficou tudo bem.

Moral da história: diga o que quer, mas com cuidado e sabendo a quem dizer!!!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Reflita...!!!

O que deixa um sentimento de tristeza e incerteza em relação ao que dizem os protocolistas brasileiros, cheios de regras e palavras bonitas, é que está mais do que claro que a maioria absoluta dos candidatos quer 'conquistar' um mandato para se locupletar...

Isso é um fato!

Para confirmar, basta que analisemos, com extrema frieza e baseados na razão, os exemplos que vemos todos os dias.

Podemos começar pelos representantes de comunidades. Boa parte deles, quando não está atrelada a algum político de relativa expressão, já começa a preparar seu 'pé-de-meia' para uma eleição futura. O restante faz parte do grupo dos insatisfeitos, que, na maioria das vezes, prefere criticar em vez de apresentar sugestões plausíveis para os problemas da sociedade.

Digo isso para, mais uma vez, sugerir aos eleitores que façam uma avaliação cuidadosa dos nomes habilitados a concorrer, especialmente aos cargos de prefeito e vice-prefeito. Vejamos seu passado, sua atuação junto à sociedade, seu desempenho nos meios profissional e familiar...

Depois, vamos pegar o documento do eleitor e vamos fazer uma votação séria e isenta de interesses individuais. Vamos pensar no coletivo; sejamos pelo social, pela poplação, pelo municipio... Vamos deixar os interesses pessoais de lado, porque nem sempre eles são condizentes com o que a sociedade precisa. Aí, então, façamos valer nosso direito ao voto!

Lembrem-se: são quatro anos!!! E, como diz a campanha do TSE, 'quatro anos é muito tempo'... é tempo demais!

Pense nisso!